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Os cães de detecção são viciados em drogas?
NÃO, e a resposta fica bem clara, quando entendemos sobre o processo utilizado no treinamento dos cães. O que se apresenta para o cão são objetos que contém as mesmas moléculas de odor encontradas em variados tipos de entorpecentes, que não representa valor significativo a ponto de gerar uma dependência do produto apresentado. Vale comentar ainda, que em momento algum o cão tem contato físico com o material entorpecente propriamente dito, sendo ele familiarizado apenas com o aroma daquilo que será nosso objetivo futuro.

Existem variadas raças que podem ser utilizadas, que vão de acordo com planejamento final, ou seja, vão de acordo com a missão executada. Levando em consideração a capacidade que os cães têm em reconhecer partículas de moléculas de odor através da quantidade de células olfativas que possuem e outros recursos, cães são selecionados também pela sua capacidade particular, através de métodos de seleção específicos. As raças mais utilizadas são: Pastor Belga de Malinois, Pastor Alemão, Pastor Holandês, Cocker Spaniel e Labrador. O que não impede a utilizaçao de outras raças, diante de uma avaliação que certifica sua utilização.

No contexto de treinamento de detecção, o treinamento de odor específico pode ser iniciado a qualquer momento, sendo o cão filhote, jovem ou adulto. Durante o treinamento é acentuado o interesse e motivação para buscar e interagir com brinquedos ou objetos de recompensa.

O plano de treino de cães utilizados na detecção, quando possível, é iniciado desde o nascimento do filhote, com estímulos olfativos gerados para tal função. Levando em consideração que o faro já está contido no instinto natural do cão, atividades voltadas para um melhor desenvolvimento são criados e variados de acordo com sua idade. Como citado anteriormente e já que o faro é algo natural, a idade não é impeditivo para iniciação de um cão na atividade de detecção, porém quanto maior a idade do cão, mais dificultoso se torna.

NÃO. Diante de uma combinação de fatores entre a escolha do cão, inicio de treinamento e o método utilizado, faz parte do processo a inclusão do que chamamos de socialização, portanto desde filhote o cão é apresentado as pessoas e outros animais, buscando assim uma convivência harmoniosa entre o cão e todos aqueles que possam fazer parte de um ambiente de busca. Essa socialização auxilia inclusive no conforto gerado para nossa finalidade, onde a preocupação dele estará voltada para buscar o odor específico e não o que está a sua volta.

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